Embora estivesse em tendência de queda de 2012 até 2020, dados do IBGE revelam que a diferença de remuneração entre homens e mulheres voltou a subir, atingindo 22% em 2022. Dessa forma, uma mulher brasileira ganha, em média, 78% do que um homem recebe.
Diante desse cenário, entrou em cena em 2023 a Lei nº 14.611, que visa assegurar equidade salarial entre as pessoas, sem discriminação de sexo, raça, etnia, origem ou idade. E é com base nesta lei que a Fundacred divulga, nesta terça-feira (2), o seu 1º Relatório de Transparência e Igualdade Salarial de Mulheres e Homens.
Elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o documento utiliza como base as informações do e-social do ano de 2022 e categoriza os dados de acordo com os “Grandes Grupos” da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). O uso dessa metodologia pode levar à comparação entre salários de profissionais que ocupam cargos e têm níveis de experiências distintos, sugerindo disparidades salariais equivocadas.
Confira aqui o Relatório de Transparência e Igualdade Salarial de Mulheres e Homens. Os dados pessoais foram protegidos nos termos da Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018).