Toda instituição de ensino superior (IES) precisa investir na qualidade da aprendizagem, e ter uma boa biblioteca é fundamental para isso. Cada vez mais, os corredores silenciosos e cheios de livros estão sendo substituídos por plataformas digitais.
Bibliotecas universitárias são ótimos mecanismos de promover a educação, a cultura e o conhecimento. Também são responsáveis por criar o cenário ideal para adquirir e compartilhar informações atualizadas e relevantes.
Já a biblioteca virtual permite que professores e alunos aproveitem os recursos que, em outras circunstâncias, seriam difíceis de acessar.
Com uma plataforma virtual, é possível fornecer um conjunto de títulos de referência muito maior sem precisar de um local físico para armazenar livros. Na realidade, sua função vai muito além e está focada em promover e adaptar o conhecimento dos estudantes às necessidades atuais e reais do mercado de trabalho.
De forma resumida, biblioteca virtual é um acervo online, onde é possível encontrar não só livros, mas também outros tipos de mídia, como vídeos e áudios.
Segundo o coordenador de produção digital de bibliotecas digitais da Plataforma A, Vinicius Pereira, todos os materiais didáticos do curso devem estar disponíveis na plataforma – inclusive, as leituras complementares.
“É indispensável que os títulos indicados no Plano Pedagógico do Curso (PPC) estejam disponíveis em uma das bibliotecas, seja a física ou a digital”, explica.
Esse tipo de plataforma se tornou essencial durante a pandemia e hoje é muito utilizada por estudantes e professores. De acordo com a pesquisa “Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, realizada em parceria pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), as plataformas virtuais foram os canais com maior participação no faturamento das editoras, tendo alcançado 35,2% em 2021.
Mas, para além da tendência de mercado, há outras razões para ter uma biblioteca virtual na sua instituição de ensino. Confira, a seguir, quatro delas.
Graças às bibliotecas virtuais, os alunos podem consultar uma enorme coleção de publicações básicas e complementares para sua formação universitária. Tudo isso no conforto de sua casa e até do celular. Outro ponto positivo é que não há limitação de exemplares, pois o acesso simultâneo a uma mesma obra é ilimitado.
Assim como uma biblioteca física, uma biblioteca virtual tem uma grande variedade de títulos acadêmicos e literários, além de outros tipos de publicações. A diferença é que essas plataformas podem integrar novos temas, postagens e edições muito mais rapidamente do que bibliotecas físicas. A Biblioteca Digital da Plataforma A , por exemplo, possui mais de 2.600 obras somente nas áreas de Biociências, Ciências Exatas, Sociais Aplicadas e Ciências Humanas.
As bibliotecas virtuais representam economias consideráveis às IES, já que não necessitam de manutenção física e nem a necessidade de substituir obras desgastadas. E também proporcionam economias aos estudantes. Isso porque eles terão a oportunidade de consultar obras fundamentais para sua formação sem a necessidade de um investimento adicional.
O Ministério da Educação (MEC) determina que toda instituição de ensino superior deve ter uma biblioteca universitária que inclua todas as leituras obrigatórias e complementares dos cursos ofertados. Essas obras, no entanto, também podem estar em formato digital.
Para obter o conceito mínimo aceitável, uma IES que contar apenas com uma biblioteca física deve ter pelo menos um exemplar de cada livro para cada 10 a 15 estudantes. Com uma plataforma virtual, o conceito 3 é obtido com o mínimo de um exemplar físico a cada 19 alunos.
Já o conceito 5 é dado para instituições cujo acervo virtual oferece pelo menos cinco títulos por unidade curricular de cada curso. Isso significa que, com uma biblioteca virtual, a quantidade de exemplares físicos dos materiais de estudo exigidos pelo MEC é muito menor.
Fonte: Desafios da Educação