3 livros essenciais para professores lerem e se atualizarem
Em qualquer atividade humana, estar constantemente atualizado (tanto em relação aos novos conteúdos teóricos, quanto às novas práticas adotadas) é uma tarefa fundamental. Na educação, essa necessidade é ainda maior se levarmos em conta os impactos que ela provoca em todas as esferas da vida, seja em nível individual ou coletivo.
Aqui, sugerimos três livros para que professores e outros profissionais da área se mantenham atualizados, munindo-se de ferramentas para encarar o novo ano dispostos a qualificar cada vez mais os processos de aprendizagem no ambiente escolar.
Monotonia com dias contados em sala de aula
A primeira sugestão é Mentalidade Criativa – Preparando Estudantes para Serem Inovadores e Resolutivos, de Thuinie Daros, livro que pode ser bastante útil não apenas para professores do ensino superior, mas também para estudantes de pedagogia e licenciaturas, além de gestores e líderes de ambientes corporativos.
Por que desenvolver a mentalidade criativa? Quais são as estratégias de ativação do potencial criativo dos alunos? Como criar experiências de aprendizagem memoráveis para os estudantes? Essas são algumas indagações propostas ao longo da leitura.
Em resposta, Daros apresenta 40 estratégias inovadoras que poderão desenvolver uma mentalidade criativa a fim de proporcionar experiências de aprendizagem realmente inspiradoras, que valorizem o autoconhecimento, a autonomia intelectual e a confiança criativa dos alunos.
Modelos de aprendizagem com foco em competências e habilidades
O segundo livro recomendado é Planejamento e Gestão da Aprendizagem por Competências – Além do Conteúdo na Educação Superior, de Ana Manuela Ordoñez, Fausto Camargo e Priscilla Higashi, obra também dirigida a professores e gestores da educação superior, além de estudantes de licenciaturas em geral. Aqui, o que está em discussão é a oferta de uma educação contextualizada, significativa e efetiva, capaz de enfrentar os desafios impostos pelo mundo atual.
É preciso não esquecer que, nas últimas décadas, a educação vem sendo impactada por transformações sociais e tecnológicas de grande impacto. E é neste cenário que se dá o planejamento de uma aula, de uma disciplina e até de um curso, o que aumenta a responsabilidade dos educadores e das instituições de ensino, no sentido de estarem preparados para ofertar um processo de ensino e aprendizado de qualidade a seus alunos.
A obra defende a aplicação de um modelo de aprendizagem que se afaste do ensino centrado no conteúdo e adote como foco o desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais (as chamadas soft skills) em salas de aula presenciais, digitais ou híbridas.
Diversidade, equidade e inclusão no processo educativo
Outra preocupação de quem trabalha com educação é buscar formas de construir uma sala de aula que priorize a diversidade, a equidade e a inclusão.
É o que fazem Gustavo Severo de Borba e Melissa Merino Lesnovski em Transformando a Sala de Aula – Ferramentas do Design para Engajamento e Equidade, livro em que reúnem suas experiências e compartilham suas pesquisas, exemplos e ferramentas do design. A finalidade é auxiliar educadores que estejam dispostos a projetar novos horizontes para a atividade docente de forma inovadora, democrática e inclusiva.
Como gerar engajamento na aula remota ou presencial? De que maneira promover o diálogo entre professores e alunos? É possível gerar uma aprendizagem realmente significativa? Esses são os temas que o livro aborda a partir do conhecimento e da prática reflexiva de seus autores, que são professores e pesquisadores em cursos relacionados a inovação. No estudo, eles sugerem recursos que possibilitam empreender práticas inclusivas e criam caminhos para a equidade no ambiente escolar.
Sem dúvida, é um trabalho essencial para entender os impactos causados na educação, por exemplo, pela pandemia de covid-19, no que se refere a perfil dos alunos e ao papel de educadores em salas de aula remotas e presenciais. Além de interessar a professores e estudantes de pedagogia e licenciaturas em geral, também pode contribuir para as atividades de psicólogos escolares, gestores e formuladores de políticas públicas na área da educação.
Fonte: Desafios da Educação