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4 golpes para tomar cuidado em 2024

R1

Segundo dados do Banco Central, o número de golpes no setor bancário e financeiro tem crescido ao longo dos anos. Em 2021, foram registrados 4,1 milhões de casos, contra 1,2 milhão e 2,6 milhões em 2019 e 2020, respectivamente. 

De acordo com Thiago Bertachinni, Senior Business Development da Nethone, empresa de soluções de prevenção de fraudes digitais, “para que haja uma forma eficiente de combate aos sinistros bancários, é necessário que as instituições financeiras invistam mais em tecnologia por meio de ferramentas de prevenção antifraude”.

É preciso, ainda, que as próprias vítimas em potencial fiquem atentas aos golpes que podem cruzar o seu caminho. Aqui estão quatro deles:

1- Uso indevido de IA

Com o avanço da Inteligência Artificial, é comum que criminosos recorram aos deep fakes para prejudicar as vítimas, adquirir dados pessoais para invadir contas e aprimorar outras técnicas delituosas.

Para se previnir, as pessoas podem empregar modelos de IA alimentados por dados para detectar padrões e comportamentos suspeitos em tempo real. No mercado, é possível encontrar soluções de detecção de fraudes que se valem desta tecnologia para analisar grandes volumes de dados, identificando com precisão e agilidade atividades fraudulentas.

2- Golpe do Pix

De acordo com levantamento feito pela ACI WorldWide, o Brasil é o 2º país com mais transações em tempo real do mundo, tendência que se deve a facilidade de transição que o Pix dá aos usuários. Assim, consumidores devem ficar ainda mais atentos e realizar uma checagem de dados quando utilizarem esta forma de pagamento.

3- Fraudes de biometria facial

À medida que tecnologias de verificações como a biometria facial se desenvolvem, criminosos também aprimoram seus métodos para encontrar fragilidades nos sistemas de segurança, encontrando maneiras de utilizá-los de forma indevida.

Neste contexto, um passo importante para que as pessoas fiquem ainda mais seguras é a implementação de sistemas de autenticação inovadores como a biometria comportamental, tecnologia analisa o comportamento do usuário durante a interação com o dispositivo, como padrões de digitação, movimentos do mouse e até o estilo de navegação na internet, com o intuito de verificar a identidade de forma contínua e sem interferir na experiência do usuário.

4- Utilização de contas laranjas

Usando contas laranjas, criminosos desviam fundos para contas falsas, dificultando, assim, o trabalho de investigação dos órgãos reguladores. Com monitoramento contínuo e respostas proativas, é possível obter maior segurança nas transações da companhia e seus consumidores. 

Esse monitoramento pode incluir a implementação de alertas automatizados para atividades suspeitas e a capacidade de tomar medidas imediatas para interromper possíveis fraudes.

“Duas dicas finais são: a utilização de um sistema de análise de dispositivos e contexto que avalie não apenas o comportamento do usuário, mas também o contexto da transação, como localização, horário e histórico de atividades, para determinar o risco de uma transação ser fraudulenta. E, por fim, a contratação de empresas especializadas em segurança cibernética que oferecem soluções avançadas de prevenção de fraudes e monitoramento de ameaças. Essas parcerias fornecem acesso a expertise e tecnologias que fortalecem as defesas contra fraudes digitais”, diz Bertacchini.

Fonte: Administradores