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As melhores IES privadas do Brasil, segundo o Inep

R1

Foram divulgados os resultados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), um dos principais indicadores de qualidade do ensino superior no Brasil. O levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) traz dados relativos ao ano de 2022.  

Para avaliar faculdades, centros universitários e universidades, o IGC leva em conta, entre outros quesitos, a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação e os resultados dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). As notas vão de 1 a 5. 

O último levantamento inclui 1.998 instituições de ensino superior (IES). Desse total, 27,7% (554) ficaram entre as faixas 4 e 5 do indicador. A grande maioria – 60,3%, ou um total de 1.204 – obteve nota 3, enquanto 11,7% (234) receberam 2. Apenas seis instituições (0,3%) foram classificadas com o conceito mais baixo.

Nenhuma IES que oferece cursos de mestrado ou doutorado recebeu nota 1, enquanto as que contam com mais programas dessa natureza se concentram nas faixas superiores. Para o diretor de Avaliação da Educação Superior do Inep, Ulysses Teixeira, isso mostra que “a pós-graduação leva a uma maturidade institucional relevante, que reverbera na graduação”. 

Entre as IES privadas com fins lucrativos, que representam 53% (1.503) das avaliadas, aumentou de 183 para 215 o número de instituições com IGC igual a 4 ou 5 no período que vai de 2018 a 2022. E, de todas as 1.998 participantes, apenas 58 (2,9%) obtiveram o conceito máximo. Destas, 32 são privadas.

Confira, abaixo, quais são as 32 IES privadas que atingiram o conceito máximo no IGC:

- Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS (RS) 
- Escola de Administração de Empresas de São Paulo – FGV (SP) 
- Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (SP) 
- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (RJ) 
- Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP (SP) 
- Faculdade Jesuíta de Teologia e Filosofia – Faje (MG) 
- Faculdade de Direito de Vitória – FDV (ES) 
- Faculdades EST (RS) 
- Faculdade FIA de Administração e Negócios (SP) 
- Instituto de Ensino Superior do Amapá – Iesap (AP) 
- Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas – Ebape (RJ) 
- Faculdade Multivix Cachoeiro de Itapemirim (ES) 
- Escola de Direito do Rio de Janeiro – FGV Direito Rio (RJ) 
- Escola de Direito de São Paulo – FGV Direito SP (SP) 
- Escola de Economia de São Paulo – FGV EESP (SP) 
- Faculdade São Leopoldo Mandic (SP) 
- Fucape Business School – Fucape (ES) 
- Escola Brasileira de Economia e Finanças – FGV EPGE (RJ) 
- Faculdade Unida de Vitória (ES) 
- Cesuca – Centro Universitário (RS) 
- Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público (RS) 
- Escola de Ciências Sociais – FGV CPDOC (RJ) 
- Fundação Pedro Leopoldo – FPL (MG) 
- Faculdade de Balsas – Unibalsas (MA) 
- Faculdade Multivix São Mateus (ES) 
- Instituto Nacional de Ensino Superior e Pós-Graduação Padre Gervásio – Inapós (MG) 
- Faculdade Cesgranrio (RJ) 
- Faculdade de Ciências da Saúde Edufor (MA) 
- Faculdade Sebrae (SP) 
- Escola de Relações Internacionais – FGV RI (SP) 
- Instituto de Desenvolvimento Tecnológico – FGV IDT (RJ) 
- Franklin Covey Business School (SP)

Outros indicadores

O Inep também divulgou os resultados de outros dois indicadores de qualidade do ensino superior relativos a 2022: o Conceito Preliminar de Curso (CPC)  e o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD). 

O primeiro combina aspectos como desempenho dos estudantes, valor agregado pelo curso, corpo docente e condições oferecidas para o desenvolvimento do processo formativo. Entre os 8.934 cursos de graduação com CPC calculado, 35,9% (3.208) ficaram entre as faixas 4 e 5 do indicador; 54,4% (4.861) obtiveram notas médias (3); 9,5% (848) receberam 2 e 0,2% (17), apenas 1. 

Já o IDD busca mensurar o valor agregado pelo curso, considerando os resultados dos estudantes no Enade, ao fim da graduação, e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) quando esses mesmos alunos ingressaram na educação superior. Em uma amostra de 7.569 cursos, as IES públicas federais e estaduais, bem como as comunitárias, têm mais de 30% nas faixas superiores do IDD (4 e 5). Confira aqui todos os resultados.

Fonte: Desafios da Educação