Entramos em 2025 com o mercado de trabalho mais dinâmico e complexo do que nunca. A disputa por talentos se intensificou, e o que antes era considerado um diferencial competitivo, hoje se tornou o básico. Como profissional que acompanha essas tendências de perto, percebo que a pergunta central agora é: o que realmente importa para os talentos atualmente?
Os profissionais de hoje não buscam apenas um salário atrativo ou um cargo de destaque. Eles querem fazer parte de algo maior. Segundo um estudo da Deloitte, 73% dos millennials acreditam que as empresas devem ter um impacto social positivo. Isso significa que causas autênticas e alinhadas aos valores pessoais pesam muito na decisão de onde trabalhar. Não é mais apenas sobre um produto ou serviço, mas sobre o impacto real que a organização gera no mundo.
Trabalho remoto ou híbrido já não são considerados benefícios exclusivos – são exigências. Uma pesquisa do LinkedIn revelou que 61% dos profissionais consideram a flexibilidade um fator decisivo na escolha de um emprego. No entanto, flexibilidade vai além do local de trabalho. Horários ajustáveis e um equilíbrio genuíno entre vida pessoal e profissional são elementos essenciais para reter talentos.
Vivemos em um mundo de transformações aceleradas, onde o aprendizado contínuo deixou de ser opcional. De acordo com o World Economic Forum, 50% de todos os funcionários precisarão de requalificação até 2025. Isso significa que treinamentos, mentorias e programas de desenvolvimento não são apenas desejáveis, mas essenciais para garantir que os colaboradores estejam preparados para o futuro.
A saúde mental finalmente ganhou o espaço que merece nas agendas corporativas. Segundo a OMS, a depressão e a ansiedade custam à economia global cerca de US$ 1 trilhão por ano em perda de produtividade. Benefícios focados na saúde física e mental tornaram-se diferenças competitivas significativas, e os profissionais valorizam empresas que os enxergam como seres humanos completos, não apenas como recursos.
Fonte: Terra