Tendências em Gestão para 2025: professor da Ulbra dá dicas a líderes
Com a chegada de um novo ano, novos desafios se avizinham no caminho. No entanto, todos eles se tornam oportunidades de crescimento profissional para quem busca se manter atento às tendências e transformações do mercado. Para 2025, as tendências nas áreas de Gestão e Liderança estão diretamente ligadas à inovação e ao uso de tecnologias como a inteligência artificial.
Segundo o professor dos cursos de Gestão e Administração da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Igor Borges, manter um olhar atento é essencial para os gestores do futuro. "Para enfrentar esses desafios, torna-se indispensável uma gestão ágil, com foco na flexibilidade e na rápida adaptação", comenta.
Diante desse cenário dinâmico, algumas tendências se destacam como essenciais para gestores e líderes que desejam manter suas equipes engajadas e alcançar resultados expressivos. Confira algumas das principais tendências em gestão para 2025:
1. Gestão baseada em dados
A crescente digitalização das empresas tem impulsionado estratégias de gestão baseada em dados como uma abordagem essencial para embasar decisões estratégicas e operacionais. Em vez de confiar em experiências passadas ou mesmo na intuição, os gestores mais atualizados estão recorrendo à coleta, processamento e análise de dados para obter insights mais precisos, reduzir riscos e melhorar a eficiência.
Isso se dá através da implementação de ferramentas de análise avançada, como inteligência artificial, machine learning e painéis interativos de dados, que permitem aos líderes acompanhar métricas em tempo real e identificar padrões, possibilitando uma maior previsão de cenários futuros. Empresas de diversos setores estão utilizando essa abordagem para otimizar processos internos, personalizar a experiência do cliente e até mesmo antecipar tendências de mercado. A agilidade na tomada de decisões garante maior competitividade e inovação, segundo Borges. "Afinal, as inovações que fomentam novas ideias e processos criativos nas organizações são constantes, sendo essencial contar com gestores aptos a gerenciá-las", explica o professor.
2. Desenvolvimento contínuo
Para que as empresas possam continuar competitivas, no entanto, é necessário acompanhar as constantes mudanças tecnológicas e de mercado. Nesse sentido, o desenvolvimento contínuo se tornou uma necessidade. Essa abordagem valoriza a aprendizagem constante, a atualização de habilidades e a adaptação às novas demandas.
A criação de um ambiente em que o aprendizado se integra ao dia a dia da organização é o primeiro passo para a implementação de políticas para uma estratégia efetiva de desenvolvimento contínuo. Programas de capacitação, treinamentos sob demanda, mentorias e incentivos à aprendizagem são ótimos exemplos, assim como feedbacks regulares e planos de desenvolvimento individual.
Além disso, oferecer mecanismos que facilitem o acesso dos colaboradores ao Ensino Superior, como convênios empresariais com universidades, é uma estratégia muito comum. Atualmente, a Ulbra é parceira de diversas empresas e oferece condições especiais para seus funcionários. Apenas na área de Gestão, a Universidade conta com sete cursos nos quais a inovação é integrada de forma transversal ao currículo, e vão desde a área da Saúde até a de Recursos Humanos e Finanças.
3. Liderança transformacional
Iniciativas como as descritas acima têm ganhado destaque como um modelo essencial para inspirar e motivar equipes em um ambiente de trabalho cada vez mais dinâmico e desafiador. Nesse sentido, a liderança transformacional vai além da gestão tradicional, promovendo o engajamento emocional e intelectual dos colaboradores, fomentando um senso de propósito, inovação e desenvolvimento pessoal.
"Esse tipo de liderança é caracterizado por líderes que inspiram, motivam e gerenciam mudanças, como, por exemplo, a implementação do trabalho híbrido e remoto", adiciona Borges. Ainda segundo o professores, outros mecanismos para a formação desse ambiente estão a abordagem através de uma comunicação inspiradora, a valorização das ideias da equipe e um forte compromisso com o desenvolvimento individual de cada colaborador. Empresas que adotam esse modelo conseguem construir ambientes mais colaborativos, com maior retenção de talentos e uma capacidade ampliada de adaptação às mudanças do mercado.
4. ESG
A crescente conscientização sobre os impactos sociais, ambientais e éticos das organizações tem impulsionado a adoção dos princípios ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) como um diferencial estratégico e competitivo. Empresas que incorporam esses valores em sua gestão não apenas atendem às expectativas de consumidores e investidores, mas também fortalecem sua reputação e garantem sua sustentabilidade a longo prazo.
De acordo com o professor, criar ambientes mais diversos e inclusivos é essencial para as empresas. "Apesar das complexidades do atual ambiente político e mundial, é fundamental estar atento a temas como diversidade, inclusão, sustentabilidade e responsabilidade social, afinal e felizmente as novas gerações que estão vindo estão cada vez mais conscientes. Isso implica integrar práticas ambientais e sociais às estratégias corporativas", conclui Borges.
Fonte: Ulbra Canoas