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FinancIES: diretores executivos questionam ensino superior

R1

O XVII FinancIES, o fórum dos executivos financeiros para instituições de ensino privadas do Brasil, acontecerá nos dias 15 e 16 de agosto, no Recife. Cerca de dois mil participantes e 16 palestrantes estarão às voltas com o tema central: Qual valor estamos entregando para a sociedade?” 

No site do evento, estão colocadas as contradições do setor. Entre elas, os empregadores apontando a falta de egressos bem formados para o mercado de trabalho e, estes, fazendo contas e titubeantes quanto a investir num curso superior. Enquanto o mundo corporativo avança na agenda ESG, cada vez mais exigindo profissionais antenados com o futuro que se espera construir, o setor tem seu modelo de negócios em xeque, tensionado pelo EAD e a concentração de mercado.

E o que os executivos financeiros têm a ver com isso? “Eles são geradores de discussões técnicas de gestão e estratégias para desafios comuns da atualidade”, afirma Adriano Dias Souza, criador e diretor do FinancIES. Em relação à agenda ESG, ele diz que “cabe aos executivos financeiros o desafio constante de promover o questionamento acerca do valor que está sendo entregue à sociedade, se é o prometido e se há necessidade de implementar mudanças com o objetivo de ampliar e consolidar os resultados esperados por essa agenda”.

Acerca dos estudantes, diz Souza, “são tarefas dos executivos financeiros debater e avaliar constantemente se os estudantes estão sendo preparados para atender às exigências do mercado de trabalho da atualidade e qual o real valor agregado aos profissionais com ensino superior”. 

Para Taiguara Langrafe, vice-reitor da Fecap, também organizador do evento, há no atual momento histórico maior pressão da sociedade para que as empresas adotem a agenda ESG. “Conciliar a entrega de valor para stakeholders com diferentes necessidades e demandas é um enorme desafio para os executivos”, aponta. Para o ensino superior privado, um ponto importante para o debate é o impacto do processo formativo na vida do estudante e do egresso. “Estamos fazendo o nosso melhor? O que mudar para obter melhores resultados para todos e a longo prazo?”

Para buscar respostas, a geração de eventos, debates e trocas de ideias é fundamental. “Mas a tangibilização das ações passa pelas aprovações orçamentárias e pelos investimentos – atividades inerentes aos executivos financeiros. Estarmos todos na mesma página quanto aos conceitos e estratégias resultará em mais eficiência e resultados positivos para as IES”, reitera Langrafe. 

Fonte: Revista Ensino Superior